Ana Balesca
Atendendo ao Chamado

Olá.

Em virtude do convite de Papa Francisco, em realizar em 2 de março de 2022 passado, um dia de orações e jejum com súplicas à Rainha da Paz, pela  Paz na Ucrânia, onde o Santo Padre nos recorda que seguindo a Cristo a verdadeira conversão acontece primeiramente em nós. 

Movidos pelo chamado nossa família participou da Egrégora* de orações e, por nossa vontade iniciamos a Novena à Rainha da Paz. Hoje, dia 11 de março encerramos a novena. E, como sugestão deixamos para quem desejar, sentir que é o momento de dedicar um período de tempo em prol da Paz no mundo, das famílias e pela Paz de Espírito, atenda o chamado e faça a novena que encontramos na internet. Você pode acessá-lo logo abaixo ou nas  sugestões de sites interessantes, aqui na página mesmo. Desejamos que você tenha uma ótima jornada pelo caminho da Fé,

Ana Balesca.

CLIQUE AQUI para acessar o site em que encontramos a Novena à Rainha da Paz.

Notas

*  A denominação egrégora vem do grego egrégoro, que significa velar, vigiar. Na prática, é a força espiritual que se origina da soma de energias mentais, físicas e emocionais coletivas. 

Bolo de Café

Ingredientes

4 ovos

2 copos americanos de açúcar de sua preferência

1/4 copo americano de óleo

1 copo americano de café (coado forte)

2 copos americanos e meio de farinha de trigo branca peneirada ou 1 copo e meio de trigo integral peneirados

150 gramas de gotas chocolate (opcional)

1 colher de chá cheia de fermento químico

Modo de fazer 

Com a batedeira bata as claras em neve, ponto firme, e reserve.

Separadamente bata o açúcar com as gemas até ficar cremoso,  junte o óleo e bata bem até homogeneizar. Acrescente o café e bata até ficar tudo diluído, desligue. Junte a farinha aos pouco e as claras e o fermento por último. Despeje em forma com furo no meio, espalhe por cima as gotas de chocolate e asse por aproximadamente 40 minutos em forno frio a 180 graus ou 30 minutos aproximadamente em forno pré-aquecido a 180 graus. Está pronto quando espetar um palito e este sair limpo. Desenforme  e sirva. Ótimo apetite! 

Observação importante: café é uma bebida saborosa e estimulante, muito  apreciada por chefes de cozinha do mundo todo, consumidores e culinaristas curiosos. Como toda bebida estimulante precisa observar a idade das crianças quanto a sua ingestão pois ainda estamos vivendo a pandemia da COVID-19 e se você quer suas crianças tranquilas Bolo de Café não é a melhor alternativa para um lanche. Caso você ainda não conheça sugiro nessas situações o Bolo Mousse de Maracujá, a receita você encontra clicando AQUI e também é muito fácil fazê-la. 

Desejamos que todos estejam bem pois nosso maior Bem é Vida Com Saúde em família.

Ana Balesca e família.

Ora-pro-nóbis

Ora-pro-nóbis ou “carne verde” é uma planta PANC,  utilizada com muita criatividade na culinária. 

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER

SOBRE ORA-PRO-NÓBIS

Do plantio à culinária!

O Pereskia aculeata é o nome científico da planta Ora-pro-nóbis que em latim significa “rogai por nós”. Também é conhecida popularmente como “carne verde”,  orobrobó, lobrobó e trepadeira-limão, entre outros. Ora-pro-nóbis é uma planta PANC – “Planta Alimentícia Não Convencional” – perene, muito resistente a diferentes tipos de solo. É repleta de valor nutricional, rica em proteínas, por isso o nome “carne verde”, contém fibras, ferro e cálcio, e é uma planta que tem muitas histórias e curiosidades pra contar.

Da história

Conta-se que lá em tempos idos das Minas Gerais enquanto o padre rezava as Ladainhas, os escravos colhiam as folhas da planta no quintal da igreja e em cercas de cemitério. Ao certo ninguém sabe exatamente como e quando ela começou a ser utilizada/introduzida na alimentação como fonte de recurso alimentício.

A certeza?

Na culinária a “carne verde” é toda aproveitada: dos frutos são feitas geleias; as folhas são utilizadas em sucos verdes, no molho pesto, em omeletes, farofas ou refogadas, com alguns temperos da preferência de quem faz e/ou consome. São, também, apreciadas em recheio de tortas e pastéis, e a farinha pode ser adicionada a massas que levem farináceos em suas receitas. As saladas cruas podem ser servidas inclusive com suas flores.

Os mineiros são os mais animados quanto ao seu consumo. Em Sabará* existe até um festival da Ora-pro-nóbis que em 2021, devido a Covid-19, o evento foi on-line. A  “Mostra Gastronômica de Pratos de Pompéu” é um festival onde os participantes precisam criar novas receitas com ora-pro-nóbis e apresentá-la em vídeo contando como foi a inspiração, a história envolvida na criação do prato. O link do resultado do evento e do livro de receitas** está nas referências, logo abaixo, vale conhecer.

Do cultivo

Um cuidado que se deve ter é na hora de podar seus galhos ou colher suas folhas, devido aos seus espinhos serem  longos como agulha de costura, a menor das espetadas é muito dolorida.

Ela cresce e se desenvolve tanto na sombra como em locais ensolarados. É uma cactácea trepadeira folhosa, ou seja, cresce como trepadeira, mas é um cacto, incrível, não?! Em muitos quintais são encontradas decorando cercas, caramanchões ou pergolados.

Sua reprodução se dá tanto por sementes como por mudas produzidas a partir de seus galhos. Depois que você podar, separe os galhos mais grossos e velhos corte-os de 20 a 30 cm de comprimento e enterre uns 5 cm de seu caule; regue com frequência no inicio, até que as raízes se formem ou até quando as folhas começam a brotar. Em, aproximadamente, três meses, você já terá folhas para colher.

Outra forma de plantar que fiz e que deu certo: deixar seus galhos em um recipiente com água até formar as raízes, troque a água diariamente, quando as raízes se formarem, plante-as.

Caso precise de conteúdo mais técnico, deixei nas referências os links da EMBRAPA, lá você encontra informações para cultivo em grande escala, por exemplo.

Antes e depois da colheita de ora-pro-nóbis.

De como a Ora-pro-nóbis chegou até nós

Amar plantas, querer cultivá-las morando em apartamento com crianças não é uma tarefa fácil, mas não é impossível.

É necessário muita paciência, disciplina e observação para conhecer a distribuição de luminosidade e temperatura no espaço, porque algumas plantas se adaptam melhor e com facilidade a lugares iluminados e outras nem tanto.

Quando ganhamos a ora-pro-nóbis de um casal de amigos engenheiros florestais, ela mineira, foi uma alegria especialmente para mim, pois, acreditem, eu queria muito uma muda, mas, aqui no sul, essa planta não era conhecida e, reza  a lenda, que a muda não deve ser comprada e sim recebida como presente ou doação. Eu tinha muita curiosidade sobre o sabor dessa “carne verde” que tem em cada 100 gramas de planta mais proteína que num frango inteiro***.

As mudas que recebemos pegaram e cresceram lindas em vaso e depois transplantei uma muda no quintal do edifício onde morávamos, e outra doamos para a síndica. Outra foi para a casa da família e dali do quintal já deu mais mudas que foram doadas para outras pessoas queridas, inclusive temos mudas dela, de dois meses, num vaso na varanda ensolarada de nosso apartamento.

Se tiver alguém que queira uma muda é só enviar um e-mail para contato@anabalesca.com 

Ana Balesca

Muda com, no máximo, dois meses.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

* http://www.sabara.mg.gov.br/orapronobis/

** http://site.sabara.mg.gov.br/wp-content/uploads/2021/06/livro-de-receitas-virtual-de-pratos-da-gastronomia-do-pompu.pdf

*** https://www.medicina.ufmg.br/observaped/wp-content/uploads/sites/37/2020/06/cartilha_orapronobis_08-06-2020.pdf

https://oeco.org.br/colunas/28083-rogai-por-nos-uma-oracao-em-forma-de-planta/

https://sanctuaria.art/2015/10/23/capela-de-santo-antonio-do-pompeu-sabara-mg/

http://portal.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_belas.gif&Cod=1410

 https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1071168/hortalicas-nao-convencionais-hortalicas-tradicionais-ora-pro-nobis

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1066888/cultivo-de-ora-pro-nobis-pereskia-em-plantio-adensado-sob-manejo-de-colheitas-sucessivas

https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/4567/sistema-de-producao-de-ora-pro-nobis

Bolo Mousse de Maracujá

Ingredientes

4 ovos

2 copos americanos de açúcar de sua preferência

1/4 copo americano de óleo ou 8 colheres de sopa

1 copo americano de suco maracujá (a receita está logo abaixo)

2 copos americanos e meio de farinha de trigo branca peneirada ou 1 copo e meio de trigo integral peneirados

1 colher de chá cheia de fermento químico

Modo de fazer com processador

Coloque os ovos inteiros e o açúcar no processador, bater bem até formar uma gemada cremosa, junte o óleo e bata bem até homogeneizar. Acrescente o suco e bata até ficar tudo diluído, desligue.

Segredinho: O trigo precisa estar peneirado para ser incorporado/misturado rapidamente a massa. Esse é o segredo para que o bolo mousse fique aerado e fofinho. Peneirar e misturar rapidamente.

Por último  junte o fermento e bata somente o suficiente para ser totalmente  incorporado. Despeje em forma com furo no meio e asse por aproximadamente 40 minutos em forno frio a 180 graus ou 30 minutos em forno pré-aquecido a 180 graus. Está pronto quando espetar um palito e este sair limpo. Desenforme  e sirva. Ótimo apetite!

Modo de fazer com batedeira

Bater as claras em neve, ponto firme, e reserve. Bata o açúcar com as gemas até ficar uma gemada cremosa,  junte o óleo e bata bem até homogeneizar. Acrescente o suco e bata até ficar tudo diluído, desligue. 

Junte a farinha aos poucos, por último  misture  delicadamente as claras e o fermento, o suficiente para os ingredientes serem totalmente  incorporados. Despeje em forma com furo no meio e asse por aproximadamente 40 minutos em forno frio a 180 graus ou 30 minutos em forno pré-aquecido a 180 graus. Está pronto quando espetar um palito e este sair limpo. Desenforme  e sirva. Fácil, fácil. Ótimo apetite!

Receita do suco maracujá para o bolo mousse 

Ingredientes

2 colheres sopa maracujá amarelo (ele é mais ácido)

1 copo americano água potável

Como fazer

Bater no liquidificador: a água com as sementes,  coar em tecido voal ou peneira fina. Separe o suco e siga a receita do bolo mousse com processador ou batedeira conforme orientação acima.

Todas as receitas do site são testadas e aprovadas pela nossa família! Os maracujás usados nessa receita são de um pé que plantamos no quintal de casa. E o nome do bolo surgiu enquanto fazíamos, a massa aromatizou a cozinha e sua textura parecia uma mousse de tão cremosa. O resultado: o sabor ficou suave e delicioso! 

Agradecemos por estar aqui, acreditamos que tudo o que é feito com amor reverbera! 

Ana Balesca e família.

Iogurte Natural

Cozinha rápida, prática e saborosa!

Seu iogurte em 6 horas!

Receita: Iogurte Natural

Ingredientes

2 litros de leite integral

1 copinhos de iogurte natural de 170 ml

Como fazer

Em uma panela esterilizada ferva o leite até  que ele suba por três vezes. Deixe amornar até que seu dedo mindinho (muito bem limpinho) suporte o calor confortavelmente.

Neste momento, dilua o iogurte do copinho em uma porção do leite fervido e acrescente ao leite da panela. Misture tudo muito bem. Feche a panela e deixe em local que NÃO tenha vento. Sugiro o forno do fogão desligado, armário ou micro-ondas. Deixe ali paradinho por aproximadamente 6 h. Enquanto ele estiver ali NÃO mexa nele. Após 4 h verifique se ele adquiriu consistência firme.

Observações importantes:

O leite integral utilizado nesta receita é o de saquinho. Escolha uma marca que seja confiável em sua região.

O recipiente para fazer seu iogurte precisa ser de inox ou vidro. Evite os alumínios.

O clima influencia muito no tempo que levará para seu iogurte ficar pronto. Em dias frios o período de  tempo para ficar pronto será maior. Em dias quentes o período será menor. São detalhes importantes.

Então, sim, a consistência está firme, leve a geladeira para resfriar. Não, está leitoso ou começando a talhar, deixe por mais 2 h e estará pronto.

Rendimento: 2,170L ou 2170 ml aproximadamente.

Sugestão:  Sirva com granola! É uma delícia! com frutas frescas, com mascavo, com mel, com melado.

E para quem quiser experimentar com minha granola disponibilizo para venda pacotes de 300g, 500g e 1kg. Faça seu pedido via e-mail para contato@anabalesca.com

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Desejos calorosos,

Ana Balesca .

Suco gaseificado naturalmente!

Cozinha rápida, prática e saborosa!

Seu suco gaseificado  em 12 h

Receita: Suco de laranja gaseificado 

Ingredientes

2 cenouras médias


Suco de 5 laranjas


Suco de 1 limão


1 litro de água potável


5 colheres de açúcar mascavo.

Como fazer

Bater no liquidificador os sucos com a cenoura até triturar bem; coe e acrescente a água e o mascavo; mexa até diluir o açúcar. Deixe descansar em garrafa de vidro  na geladeira por 12h para   gaseificar naturalmente.

Sirva gelado. É leve e delicioso!

Rendimento: vai depender do tamanho das laranjas e limão; mas em média 1500 ml ou 1 litro e meio.


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Desejos calorosos,

Ana Balesca .

Dia de Santa Bárbara, 04 de dezembro

Oração de Santa Bárbara

“Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”

Em Criciúma, SC, Santa Bárbara é padroeira, protetora e guardiã da cidade. É ela quem  defende e protege durante os eventos climáticos mais assustadores, até onde a fé alcance.

Sua origem é controversa, mas conta-se que sua história se inicia onde hoje é Izmit na Turquia. No século III se chamava Nicomédia e pertencia a região de Bitínia. Era filha única de Dióscoro, um rico e nobre morador de Nicomédia. Seu pai não queria que Bárbara crescesse em meio a “sociedade corrupta de então” e prende sua filha numa torre, repetindo até certo ponto a história de Rapunzel.

 

Lá é instruída segundo a crença de seu pai com mestres de sua confiança. É da torre que observa, conhece os ciclos da natureza, os eventos climáticos, os animais e seus hábitos, aprende a lidar com a solidão, a questionar-se se tudo é obra de deuses da crença de seu povo ou se havia algo ou alguém por trás daquilo tudo? Por costume da época, quando atinge os 17 anos está pronta para casar. Ela sai da torre para receber pretendentes ao casamento. Por ser jovem e rica atrai muitos pretendentes, mas sua sagacidade não permite auto-enganos, identifica com facilidade os interesses, superficialidades neles e rejeita todos para desapontamento de seu pai. Dióscoro permite que sua filha conheça e interaja na cidade porque acredita que sua hostilidade seja pelo fato de Bárbara crescer sem contato com a comunidade local. Nesta, ela conversa os cristãos, com eles encontra resposta para suas indagações. O Deus Uno, Trino e o sacrifício de Jesus encantaram Bárbara que converte-se ao catolicismo, é batizada por um padre Alexandrino e se torna virtuosa e fervorosa em sua fé.

Dióscoro decide construir para Bárbara uma casa de banho numa torre com duas janelas e sai em viagem.  Quando seu pai retorna percebe  alterações no projeto e recebe a explicação, de Bárbara, que as três janelas homenageiam a Santíssima Trindade e a cruz no alto da torre significa o sacrifício de Cristo pela Humanidade. Ele fica furioso e a denuncia para o prefeito que a castiga em praça pública na tentativa que ela negasse a fé no cristianismo. Para surpresa de todos mantém-se firme mesmo sofrendo os mais duros castigos. Uma moça identificada como Juliana denuncia os nomes dos carrascos, a revelação dos nome é motivo de decapitação, e a jovem é condenada juntamente com Bárbara. Foram ambas arrastadas para fora da cidade e, no momento em que seu pai, Dióscoro, faz rolar sua cabeça, um raio riscou o céu e um enorme trovão foi ouvido. O povo, então, vê o corpo do pai caído sem vida atingido pelo raio.

Depois disso,  Santa Bárbara é invocada para proteção contra raios, trovões e tempestades. É também protetora dos mineiros e da artilharia.

Quando levantava no horizonte nuvens negras com aquele ventinho característico, pré-anunciando um vendaval, lembro de meu pai queimar folhas e galhos de Oliveira e Palmas benzidos em Dia de Ramos e guardados para serem usados ao longo do ano em situações em que exigiam a interferência divina. Lembro dele recitar orações em voz baixa e quando perguntei a quem ele rezava, me respondeu que “nessas horas precisamo chamá por Santa Bárbara, fia, ela acalma as tempestades.”

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Com o propósito de Conhecer, Entender e Aprender,

Ana Balesca

As crianças, o brincar e os brinquedos.

Quando se decide ter filhos está, intrinsecamente, a decisão de acompanhar e reconhecer cada fase que a criança desenvolve. Não é uma tarefa fácil, pois nem sempre estamos preparados como o supomos, e nem temos o tempo integral disponível para essa árdua e preciosa missão que permite à criança desenvolver-se integralmente, ou seja, corpo, mente e espirito com equilíbrio e em conexão com a natureza. Mas também nós, pais, mães, avós, tias e tios, nos revelarmos como seres que são as referências primárias de nossos tesouros, de nossas preciosidades.

O que pretendo neste espaço é apresentar alternativas de brinquedos para as fases iniciais do desenvolvimento da criança, pois, desde que se nasce, a criança está experimentando as diferentes texturas existentes em torno dela, e, quanto mais variadas elas forem, tanto melhor será seu desenvolvimento perceptivo de mundo; é aos pais que cabe a difícil tarefa de encontrar, entre a abundância de variedades disponíveis, o brinquedo certo.

"Se a criança é capaz de se entregar por inteiro ao mundo ao seu redor em sua brincadeira, então, em sua vida adulta, será capaz de se dedicar com confiança e força a serviço do mundo." Rudolf Steiner
Bolas tricotadas com amor em cada ponto com guizo 100% lã. Ideais para crianças da primeira infância.

A Pedagogia Waldorf entrou pela porta da frente em minha vida

Quando conheci Gi Nascimento, companheiro de jornada com quem tenho três preciosos tesouros, não imaginei o universo de possibilidades em que estava adentrando. Foi com minha sogra que conheci um espaço mágico daqueles que podemos chamar de “infinitas possibilidades”, a Escola Waldorf com sua pedagogia embasada na concepção de mundo e de Ser Humano desenvolvida pelo austríaco Rudolf Steiner (1861-1925), ele, que foi, e é, educador,  filósofo, fundador da antroposofia e da medicina antroposófica.  Sua filosofia entende o ser humano como ente físico, espiritual e anímico, sua prática propõe “desabrochar progressivamente as capacidades humanas presentes nesses três âmbitos,” nas mais de 60 escolas espalhadas pelo mundo.

Escola Waldorf, Florianópolis, SC

Rudolf Steiner nos diz: “A nossa mais elevada tarefa deve ser a de formar seres humanos livres que sejam capazes de, por si mesmos, encontrar propósito e direção para suas vidas.”

A deferência que faço à escola e à sua pedagogia é efeito da importância que esta teve e tem em minha vida,  o contato com ela, a sutileza de como me foi apresentada impactou, sobremaneira, minha existência, mudou minha percepção e concepção de mundo, e como artesã, me fez sonhar entusiasticamente.

Sempre gostei de tecer com fios diferentes, mas eu não tinha encontrado um nicho ao qual me identificasse. 

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Desejos calorosos,

Ana Balesca 

Das abóboras, dos pães e das memórias

Das abóboras, dos pães e das memórias

A princípio, a abóbora se trata de uma hortaliça encontrada originalmente no Novo Mundo, entre os Povos Ameríndios. Na classificação botânica as abóboras pertencem à Família das Cucurbitaceae. O gênero Cucurbita compreende 27 espécies conhecidas, das quais cinco espécies são as mais  cultivadas: Cucurbita pepo, Cucurbita maxima, Cucurbita moschata, Cucurbita argyrosperma e  Cucúrbita ficifolia. Em nosso texto escolhemos a Cucurbita pepo por ser a mais antiga quanto à origem da espécie, em escavações arqueológicas foram encontrados alguns vestígios que datam de 8750 a.C. a 700 d.C.  no vale de Oaxaca, México, e em 7000 a.C. a 500d.c nas grutas de Ocampo em Tamaulipas, 4000 a.C. onde hoje se localiza o Missouri e em 1400 a.C. onde está situado Mississipi.  

Quando os portugueses chegaram ao Novo Mundo, a abóbora era a terceira fonte de alimento entre os povos indígenas,  a mandioca e o milho a antecediam, e foram os portugueses que levaram a abóbora à Europa, não muito tempos depois, a abóbora ocupava o lugar do nabo nas festividades de Samhaim, quando, na Irlanda, se usavam velas acessas dentro de abóboras com rostos entalhados relacionados ao folclore irlandês que pode ter dado origem, na América do Norte, ao Halloween.

A abundância

A abóbora também é símbolo de abundância e de prosperidade, um dos maiores frutos da terra possui grande quantidade de sementes gera a ideia de vasta descendência, essa é uma das razões pela qual a consideravam na China, como o primeiro dos legumes, o imperador dos vegetais. Alimenta de maneira abundante, generosa, substanciosa, nutritiva e versátil em suas aplicações na culinária, cabendo bem em  caldos, em chimias, e assadas em forno, ou ao redor de fogueiras, como provavelmente eram cozidas em tempos imemoriais.

Como a abóbora, o trigo foi introduzido ao cardápio alimentar do ser humano por volta de 7000 anos a. C., na região do Oriente Médio e Egito, chegando a ser utilizado como moeda de troca entre os povos. Acredita-se que com esse cereal tenha sido possível o desenvolvimento de sociedades em grandes aglomerações de seres humanos, fato que propiciaria a organização das civilizações que nos deixam legados até hoje.

Dos pães

De todas as memórias relacionadas a sabores e aromas da produção de pão caseiro, aquelas que me levam à infância na casa de minha nona em que eu assistia tios e tias reunidos para amassar o pão em família, foram as de maior alegria, principalmente quando na hora de retirar os pães quentes do forno de barro, algo muito especial que veio a se repetir em minha vida adulta na casa de minha sogra, onde também, em família, faziam pães para consumo e venda.

Com eles, em 2002, aprendi a fazer o pão integral com arroz integral, que é, com certeza, um dos mais nutritivos e saborosos que conheço, tornando-se uma receita de tradição em nossa família desde então.

Mas o pão também tem sua história, que começa com a domesticação do trigo na Mesopotâmia, região do atual Iraque. No entanto, o pão era feito sem fermentação pelos habitantes que lá viviam há cerca de sete mil anos atrás, a fermentação surgiu entre os egípcios a partir do cozimento do pão em forno de barro, historicamente são eles os inventores do pão fermentado e assado em forno. Aliás, atribuem-se aos egípcios as primeiras padarias com as quais ganharam fama no mundo mediterrâneo, tornando-se conhecidos como “os comedores de pão”.

Na Europa, era hábito a mãe dar de presente para a filha que se casava uma porção de “pão velho” , exemplo que seria seguido pela filha com sua descendência. Ao se passar à geração seguinte o fermento, estava se transmitindo todo um conhecimento de abundância, generosidade e de alimento de geração em geração.

“Até que se mude o comportamento, tudo se repete. Mas é você quem muda, não o outro. Você é o  sujeito e autor da ação. Ação é atitude, posicionamento frente ao que já se decidiu, assumindo a responsabilidade de ser quem se manifeste com a autoridade que lhe compete. Somos os co-criadores com a divindade, somos aprendizes de deuses.”

Ana Balesca 

Como alimentos que se traduzem em abundância, a abóbora e o pão estão ligados as festividades das quais nos recordamos com mais familiaridade em razão das pessoas com as quais compartilhamos nossas histórias e nossas vivências. O próximo evento de festividades é o Feriado de Finados ou Dia de Todos os Mortos,  temos em várias tradições culturais a oportunidade de vivenciamos novas experiências, é um momento para nos encontrarmos e nos despedirmos de antigos hábitos, de velhos fantasmas, revivendo e transformando com o lúdico da atmosfera do possível e do impossível a conexão com a Ancestralidade, a Gratidão para com nossos queridos ancestrais familiares. Inspirada na tradição do Samhaim sugiro alimentação leve para essa jornada, como na receita a seguir

Sugestão de Receita

Abóbora recheada

Ingredientes

1 abóbora hokkaido pequena

sal

Na sequência

Lave bem a abóbora inteira e corte uma “tampa” na parte superior da abóbora, retire as sementes, passe sal por dentro e por fora e leve para cozinhar na panela de pressão com um cálice de água, por 15 minutos. Abra a panela e verifique a consistência e a quantidade de água que sobrou. Se macia, está pronta. Se firme, mais 10 minutos. Desligue e reserve.
 

Recheio 

  • 1/2 abóbora pequena descascadas e picadas em cubos
  • 2 dentes de alho picados miúdos
  • 1 pedaço pequeno de canela em pau
  • 1 cebola pequena cortada em lâminas
  • 200 ml de água fervente
  • sal e azeite a gosto 

Como fazer o recheio
Em uma panela aqueça o azeite com a canela, refogue o alho, acrescente a abóbora picada e o sal. Deixe cozinhar até a abóbora desmanchar. 

  • Retire a canela e bata no liquidificador com água quente.
  •  Enquanto a abóbora cozinha, refogue com azeite e sal a cebola, cortadas em lâminas até ficarem douradas, sem queimar. Reserve.
  • Junte o creme de abóbora, mexa bem, acerte o sal.
Montagem do prato:
Retire a abóbora da panela de pressão com cuidado para não quebrá-la. Coloque-a num recipiente em que possa mantê-la aquecida.  Despeje o creme com as lâminas de cebola na abóbora. Ótimo Apetite!
 

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Com o propósito de Conhecer, Entender e Aprender,

Ana Balesca

Caponata

Sobre a Caponata

Um prato da culinária da ilha de Sicília, Itália, a Caponata é, originalmente, um refogado de berinjelas cortadas em cubo, acrescentando-se, durante o cozimento azeite de oliva, cebola, alcaparras vinagre e açúcar. Deduz-se que a Caponata fosse de consumo rápido, embora o uso do vinagre e açúcar tenha ação de conservante para períodos de prolongada escassez de alimentos frescos.

De acordo com Clifford A. Wright,  especialista em culinária Mediterrânea, a Caponata pode ter origem espanhola, “o prato é derivado da palavra catalã caponada, significando um tipo semelhante de sabor” aparecendo pela primeira vez em uma etimologia siciliana em 1709, de onde capon, a raiz da palavra, faz parte da expressão “capon da galera”, prato geralmente servido a bordo dos navios espanhóis.

Fontes

Caponata pronta, bom apetite!
Caponata pronta, bom apetite!
caponata ana balesca

Cozinha rápida, prática e saborosa!

Sua receita pronta em 40 minutos.

Receita: Caponata

Ingredientes

1 berinjela de tamanho médio

1 cebola média

1 pimentão médio verde 

1 pimentão médio amarelo

1 pimentão médio vermelho 

2 dentes de alho picados miudinhos

1 colher de sopa de orégano

2 folhas de louro

azeite de oliva generosamente

sal a gosto

1 tomate grande opcional 

Modo de Fazer

Corte em cubos os legumes e coloque em um refratário, junte  o alho picado miudinho, o orégano, o louro e o sal. Misturar bem, regando generosamente com azeite de oliva, depois cubra o refratário com papel alumínio. Leve ao forno por 20 minutos à temperatura de 200 graus. Depois, retire o papel alumínio e deixei assar por mais 20 minutos aproximadamente à 180 graus. Verifique o ponto com cuidado para que a Caponata não queime no refratário, mas não mexa durante o cozimento.

Armazene em frasco de vidro limpo e esterilizado na geladeira pois não há conservantes.

Sugestão

A Caponata é um ótimo acompanhamento de sanduíches, torradas e massas. Estará a sua disposição uma refeição nutritiva.

Conte-me via e-mail como ficou a sua receita. Amo Histórias! Vou gostar de ler a Sua!

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Desejos calorosos,

Ana Balesca