Ana Balesca
O aniversário

 Oi oi oie!! Aya chegando!

  Estou aqui para uma outra pequena grande aventura de poucas linhas. Gosto da ideia de ter pessoas lendo meus trabalhos, então, se gostam do que faço, conto com vocês para que compartilhem e, assim, poderem conversar comigo e seus amigos sobre meus textos! 

Bem é isso aí, vou começar agora.

O Aniversário

Numa sexta-feira, o aniversário da minha melhor amiga se passou em sua casa. Foi divertido, teve bolo e docinhos. Estávamos nos divertindo, mas, estranhamente, alguém bate na porta. Você pergunta o porquê é estranho? Simples, todas havíamos chegado – éramos quatro mais a avó materna da aniversariante e seus pais – sem contar que não havíamos pedido nenhuma entrega. Sara, sendo prima da minha amiga e a mais velha entre nós, foi atender a porta enquanto esperávamos na cozinha.

Estava ficando preocupada, já tínhamos terminado uma partida de tabuleiro e ela não voltou. Joana, amiga de longa data da aniversariante, sai da roda dizendo que vai dar uma olhada lá na frente e eu vou junto. Quando chegamos na porta de entrada, encontramos Sara conversando com um homem vestido de Noel. Entendendo a situação, Joana, indiferente, volta à cozinha para contar o que viu. Enquanto isso, fui dar uma espiada na conversa que tanto durou em frente à porta, mas já era tarde, ele estava de saída quando cheguei, me cumprimentou e logo foi embora. Porta fechada e indo na direção dos que nos aguardavam, olho através da janela, situada ao lado da porta que dá para frente da casa, e vejo o homem vestido de Noel alçando voo com seu trenó e em seu rosto uma expressão tão serene que transparece a sua normalidade na situação. Já eu, acabei  perdida e chocada e, sempre observadora, Sara tenta me acalmar, explicando o motivo dele ter vindo aqui: os ventos do norte se distraíram e derrubaram um instrumento que deixa o trenó leve. Conseguiu descer por aqui perto lembrando que havia descentes nessa região, bateu  na porta certa por pura sorte e intuição e pediu uma pena da alma – instrumento do qual precisava – para Sara, uma descendente distante dele. Com a explicação dada, já estava mais calma, retornamos à festa e nos divertimos muito mais.

O tempo passou rápido e já eram seis da tarde,  quando alguém bate na porta novamente. Como era uma festa do pijama, de novo, não havia motivos para que alguém viesse. Dessa vez, tendo perdido no jokenpô, fui ver quem era. Abri a porta e vi uma figura pálida de cabelos avermelhados com roupas pretas segurando uma vassoura de palha. Cumprimentei e ela o devolveu. Disse que precisava de uma folha chamuscada. Por sorte, eu a tinha em meu bolso e dei a ela. Logo em seguida me agradeceu, disse que devolveria esse presente com outro e seguiu viagem. 

Quando voltei, não perguntaram nada sobre quem era ou o que queria, então deixei por assim. Nos divertimos até tarde da noite e fomos dormir. Na manhã seguinte, nós quatro acordadas estávamos tomando café quando Joana lembra que teve outra visita e pergunta para mim quem era. Contei a elas o que aconteceu comigo e rindo de mim perguntam como eu tinha essa tal de folha chamuscada, então respondo:

– Sou amiga da Menina de Verde, ela me presenteou com essa folha, achei tão linda que resolvi guardá-la comigo. E, como ela mesma disse, passei o presente para frente.

Um tanto atônitas, mas felizes voltamos para nossas casas. 

Um lugar especial

   Oi oi oii!! Aya chegando!

  Voltei aqui para uma outra pequena grande aventura de poucas linhas. Gosto da ideia de ter pessoas lendo meus trabalhos, então se gostam do que faço, espero que compartilhem para poderem conversar comigo e seus amigos sobre meus textos! Bem é isso aí, vou começar agora.

No internato com Aya

  Estávamos eu e minha turma na quadra coberta. Era um local restrito, mas podíamos brincar de vários tipos de jogos. A última brincadeira em que participei, foi o bobinho de futebol. Me esforcei bastante para não ter que ir no meio, detestava ter que pegar a bola. Já cansada, fechamos o jogo sem um bobinho, a bola saiu para fora e não sabíamos se teve alguém que errou ou se o bobinho pegou. Agora que colocamos bancos, tapetes e almofadas espalhados no lugar, era mais divertido conversar do que ficar correndo e tropeçando. Eu entrei na rodinha das meninas. Não me sentia muito bem, estava exausta por ter jogado com os meninos antes e, ainda que conseguisse acompanhar a conversa e risadas das meninas, era muito difícil ficar ali, tanto que deixar meus olhos abertos já era algo que estava superando minhas expectativas. Como estávamos num internato e já era hora dos sinos tocarem, fomos para o quarto dormir. 

  Apesar de ser um quarto compartilhado, era extremamente aconchegante, o sol batendo na enorme janela fechada por cortinas vermelhas, e o vento fresco da primavera entrando com os sabores das frutas e flores. Enquanto todos já estão nas camas dormindo, um amigo próximo veio até a mim, para me contar que queria mostrar um lugar especial. Apesar de não ser permitido a saída dos alunos dos quartos após o som dos sinos, eu, sem dúvida, iria com ele, pois sabia que não ele estava mentindo. Com friozinho do mistério no ar me chamando para mais perto, saímos do quarto pela porta que desce os cinco degraus até o corredor e encontramos as duas portas além daquela que acabamos de sair: a porta no final do corredor, à direita de onde estamos, que vai direto para o pátio de lazer da qual saímos anteriormente; um pouco mais à esquerda, na parede à nossa frente, estava a porta pela qual passaríamos. No momento em que ele abriu, vi a mais bela ilusão de uma biblioteca. 

  Quando entrei, com a luz batendo nos meus olhos, pude ver uma maravilhosa biblioteca. Era limpa e organizada. Com estantes de madeiras, entalhadas por profissionais, embutidas nas paredes em formato de L da pequena sala, à esquerda da entrada. Na nossa direita, estava uma pequena janela na parte de cima da parede vermelha, com uma mesa retangular embutida, logo abaixo, onde estavam dois copos de suco de uva gelados, com a gota d’água escorrendo até o pequeno suporte do copo. Por fim, na parte mais funda do quarto, no lado oposto ao da entrada, estava um lindo quadro com uma bailarina se curvando ao terminar sua deslumbrante dança teatral. 

  Mais um passo adiante, a luz não estava mais em meus olhos, pude ver a real situação. Um minúsculo quarto com caixotes como suportes das estantes improvisadas, onde estavam alguns poucos livros e mais outras caixas, além de computadores velhos sem mais uso e mesas quebradas no final da sala iluminada pelas pequenas janelas com grades enferrujadas.

Renove os pensamentos

Bom dia flores do dia!

Estou aqui! Prazer, sou Ayanna, mais conhecida como Aya ou Ana, me chamem como preferir – eu prefiro Aya para interessados.

Começando hoje, vim lhes trazer parte de minhas aventuras fictícias, onde invento meu próprio mundo paralelo com diversos temas loucamente aleatórios! Para os que me conhecem, podemos dizer que são meus sonhos, rsrsrs.

Interessad@s? Então lhes contarei algo importante antes de começar. Meus textos tem um fato em comum, eles são do tipo que começam de um jeito aleatório e terminam de um jeito aleatório. Alguns podem ficar meio perdidos por conta disso, mas não se estressem! Eu, Aya, direi-lhes um segredo crucial para ler meus contos, que é….. se divertir! Sim, se estiver se divertindo é fácil de entender! De qualquer forma uma boa leitura depende do leitor, então espero que se divirtam lendo meus textos.

Como hoje será nossa primeira vez, serei cordial e trarei um pequeno texto. Espero que apreciem a leitura, e bem…. BORA COMEÇAR!!

Reviravoltas?

  Acabei de chegar na casa da praia para fazer uma pausa e relaxar um pouco. Nesta viajem estava o tempo todo com cara amarrada por algum motivo aleatório – o que era estranho, já que não acontecia com frequência -, qualquer coisa me incomodava. Para mim, não era um dia normal, eu estava cuidando da minha família o tempo todo, estava cem por cento em alerta mesmo não havendo motivos aparentes para tal. Minha família estava relativamente calma como sempre, mas sentia que tinha algo ou alguém tentando nos prejudicar.

  Não passou-se nem uma hora e acabei envolvida com um tipo de gangue que se desenvolveu a partir de movimentos obscuros, do tipo que desce os níveis abaixo do desagradável. Eles perceberam que eu, de alguma forma, era útil. Aparentemente, naquela cidade possuíam apenas três membros autossuficientes, dois homens e uma mulher. Sem dúvida que quem estava no controle era a mulher. Eles se achavam sensatos, por isso, primeiro me perguntaram se queria fazer parte de seu grupinho e, como qualquer cidadã comum, respondi com um ‘não’ bem grande. Sem nem pensar duas vezes, logo em seguida pegaram minha família como moeda de troca para me fazer ser um deles, claro, sem a ciência dos ameaçados.

  Vivi entre eles por dois anos. Durante este tempo eu era mandada assassinar, logo de cara tinham me dado uma arma, era branca com os detalhes em roxo, fina e longa, parecida com franco-atirador do tipo que atira lêiser* e recarrega com baterias especiais. Porém, antes de acatar as ordens sem mais nem menos, percebi que eu não só tinha os recursos para salvar aqueles que estavam na minha lista, como também o desleixo do pessoal que foram mandados me observar foi o combo perfeito para falsificar provas do conluio, portanto não tirei uma única vida. Mas para tudo tem um limite. Estava ficando cada vez mais cansativo, nunca ‘falhei’ em uma missão, então sempre colocavam mais delas no meu dia a dia aumentando a dificuldade, isso sem contar com o fato de que não queria que a família que eu amava soubesse.

  Sabia que uma hora teria que acabar com toda aquela situação, mas precisava do momento certo, do contrário acabaria com todo o esforço que coloquei nesses dois anos. E, enfim, chegou a hora. Nesse dia tinha uma brecha maior e mais fácil de passar do que os que se foram. Agarrei-a. Nenhum dos dois capangas à vista, conhecia todo o interior do quartel e estava sempre armada com minha companheira. Meu objetivo era destruir suas forças e se possível eliminar aqueles que estavam ali. Baseado nas informações que adquiri, existia um local nesse quartel onde abrigava uma máquina que fabrica armas lêiser e as pilhas especiais delas, e eu já suspeitava onde estaria. Passando por várias portas seguindo e virando por vários corredores, encontrei um dos guardas que viviam me seguindo. Felizmente ele estava de costas quando passei, mas para que não houvesse preocupações a mais, nocauteei o homem, o qual caiu de costa no chão. 

  Me esforcei para carregá-lo até um pequeno depósito raramente utilizado que ficava a poucos passos de onde eu estava, mas acabei tendo dificuldades, mesmo sendo baixo, ele ainda era pesado por ser acima do peso da sua idade. A cada passo que dava tinha que olhar a minha volta para checar se não teria alguém vindo buscar essa pessoa. Já quase exaurida pelo esforço de puxar o homem, finalmente consegui colocá-lo para dentro e, por um descuido, ele acorda. Tentei apagá-lo novamente, mas já era tarde. Ele havia gritado. Fechei a porta as pressas, mas um pé interrompeu o processo, senti uma pontada no meu corpo. Sabia o que era. Medo. Algo que não sentia a um tempo, normalmente tudo ia conforme o plano, algo que não aconteceu dessa vez. De todo modo, tornei-me a me acalmar pois sabia que não seria um grande empecilho, já que esse era o segundo desleixado que ‘cuidava’ de mim e eu sabia do que ele era ou não capaz, o que simplificava muito as coisas.

*Laser é o original, lêiser está em português .

 

E é isso queridos leitores. 

Espero que tenham gostado. Se quiserem dar um feedback por e-mail, meu contato é este aqui: ayanna@anabalesca.com

Que nos reencontremos em breve!!